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Santos dá show, vence o Boca e está na final da Libertadores

Foi uma noite mágica do Santos na Vila Belmiro. Ainda mais do que a do dia 16 de dezembro de 2020, quando o Peixe venceu o Grêmio por 4 a 1 e se classificou à semifinal da Libertadores. Nesta quarta-feira (13), o Alvinegro não tomou conhecimento do Boca Juniors (ARG) e com um placar clássico, de 3 a 0, garantiu o seu lugar na final do principal torneio sul-americano.

Brazil’s Santos Venezuelan Yeferson Soteldo (C) celebrates with teammates Para (L) and Diego Pituca after scoring against Argentina’s Boca Juniors during their Copa Libertadores semifinal football match at the Vila Belmiro stadium in Santos, Brazil, on January 13, 2021. (Photo by Andre Penner / POOL / AFP)
Na Vila Belmiro, o Santos foi superior aos argentinos durante os 90 minutos, abriu o placar ainda no primeiro tempo, com Diego Pituca, e garantiu o marcador no início da etapa final, com tentos anotados por Soteldo e Lucas Braga.

O Peixe está agora a uma partida do seu quarto titulo continental, e a decisão acontecerá no dia 30 de janeiro, contra o Palmeiras, no mesmo estádio do Maracanã.

INÍCIO AVASSALADOR DO PEIXE

Assim como no confronto de volta das quartas de final, contra o Grêmio, na Vila Belmiro, o Santos não tomou conhecimento do adversário ainda nos primeiros segundos de jogo. Se contra o Tricolor Gaúcho, o primeiro dos quatro gols do 4 a 1 saiu aos 11 segundos, contra o Boca aos 30 segundos de jogo Marinho abriu o compasso pelo lado direito de campo e acertou a trave desta do goleiro Andrada. Por muito pouco, novamente o Alvinegro não abre o placar antes do primeiro minuto de partida.

PEIXE ABRE O PLACAR

E não demorou muito para que o Peixe fizesse o primeiro gol. Aos 15 minutos do primeiro tempo, Soteldo alçou bola na área, após bate e rebate, com a bola inclusive batendo na mão do zagueiro López, do Boca, a redonda sobrou para Diego Pituca girar na entrada da pequena área e bater no contra pé do goleiro Andrada. Foi o primeiro gol desta semifinal.

PEIXE CONTROLA AS AÇÕES

Após marcar o primeiro gol, o Santos diminuiu o seu ímpeto defensivo, mas soube se posicionar defensivamente. Com a linha de zaga bem postada, o Peixe mal deixou o Boca Juniors chegar ao seu gol. A única investida um tanto quanto perigosa dos argentinos aconteceu aos 33 minutos do primeiro tempo, quando Lucas Veríssimo dividiu e cabeça com Eduardo Sálvio e levou a pior, na sequência da jogada Villa tirou tinta do gol de João Paulo.

Tanto o Santos dominou as ações ofensivas e controlou bem as defensivas nos primeiros 45 minutos, que a etapa inicial de jogo terminou com 11 finalizações santistas (quatro no gol), contra duas do Boca (nenhuma na meta de João Paulo).

GOL DE CAMISA 10

Emblemático é o camisa 10 do Santos marcar um golaço, na Vila Belmiro, em uma semifinal da Libertadores. E isso aconteceu logo aos 3 minutos do segundo tempo. Soteldo, que não vinha fazendo uma grande partida, recebeu a bola pelo lado esquerdo do gramado, abriu o compassou e encheu o pé esquerdo no ângulo direito do goleiro Andrada. Com a camisa que imortalizou o Rei Pelé, o venezuelano aumentou a passada santista rumo à final da Libertadores.

GOL DE TORCEDOR

Mais emblemático do que um gol de um camisa 10 do Santos em uma semifinal de Libertadores, é um tento anotado por um torcedor. Lucas Braga tem fotos acompanhando jogos do Peixe nas arquibancadas e chegou ao Peixe em 2019, se firmando no segundo semestre do ano passado, após ser emprestado a Inter de Limeira para a disputa do Campeonato Paulista e agradado.

O camisa 36, que já havia marcado um gol na Libertadores, na última rodada da primeira fase, quando o Peixe venceu, de virada, o Defensa y Justicia (ARG), por 2 a 1, na Vila Belmiro, o que foi o primeiro tento de Braga com a camisa santista, recebeu um passe açucarado de Marinho, que passou com muita facilidade pela marcação do Boca, pelo lado direito, e rolou a bola para trás. Lucas Braga, então, tocou na pequena área para o gol vazio.

EXPULSÃO DE FABRA

E ainda teve tempo pra uma covardia argentina em campo. Aos 10 minutos do segundo tempo, o lateral-esquerdo Fabra dividiu pelo alto com Marinho, mas deixou as travas da chuteira no peito do atacante santista na queda. O atleta do Boca foi expulso no ato, pelo árbitro colombiano Wilmar Roldan.

PEIXE CONTROLA O JOGO

Após a expulsão de Fabra, o Boca Juniors não teve mais forças. O Peixe controlou as ações. Cuca preservou o pendurado Soteldo. O Alvinegro até criou algumas oportunidades em contra-ataques rápidos, mas tanto Madson, quanto Kaio Jorge pararam no goleiro Andrada.

Lance

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