Governador dialoga com empresários interessados em explorar diamantes e desenvolver a mandiocultura
O governador Wellington Dias cumpre agenda na cidade de São Paulo, nesta quinta-feira (29) e reuniu-se com empresários que têm interesse em investir no Piauí. Em um dos encontros, o chefe do executivo estadual esteve com Pedro Lustosa Hidasi, da empresa Adamas Gemas, que apresentou um projeto para exploração e beneficiamento do diamante na região de Gilbués. Já o empresário Pedro Afonso apresentou a proposta de novos investimentos na região dos municípios de Riacho Frio e Redenção do Gurguéia focados na produção e industrialização de mandioca.
Pedro Hidasi explica que já existe um projeto para exploração e beneficiamento de diamantes na região de Gilbués. “Foram feitos os estudos, cumprindo os requisitos junto ao Ministério das Minas e Energia e, agora, esperamos a autorização final. A proposta apresentada é para um trabalho conjunto entre a Secretaria das Minas e Energia do Piauí, a agência reguladora e o ministério para aprovação da etapa final. O diamante do Piauí é diferenciado, tem grande aceitação e podemos agregar valor no Estado”, pontuou o empresário.
“Agregar valor no Piauí e fazer a região tirar proveito desta riqueza é tudo que o nosso estado prioriza. Vamos trabalhar juntos. Já acertamos um cronograma de trabalho para os passos seguintes”, afirmou o governador Wellington Dias.
Mandiocultura
O empresário Paulo Afonso faz parte de um grupo que já possui investimentos na região Sul do Piauí e que conseguiu uma produção de 20 toneladas de mandioca por hectare. Durante o encontro com o governador Wellington Dias, foi apresentada uma proposta para investir em cerca de 500 hectares entre as cidades de Riacho Frio e Redenção do Gurguéia com foco na produção de farinha de mandioca, fécula e ração animal. A intenção é atuar como âncora para produtores da região, comprando o produto em um determinado padrão e agregando valor.
“Examinarei se é possível criarmos um mecanismo para selecionar produtores interessados e que pudessem ter uma meta de produção mínima. Através da Agência de Fomento ou da rede bancária, o Estado garantiria o financiamento para eles e também uma forma de participação na sociedade, com cotas na proporção do valor da produção de cada produtor local. Assim teríamos um modelo de distribuição de lucros e dividendos, garantindo participação na agregação de valor. O produtor de mandioca recebe ao entregar sua produção, pelo valor de mercado, a empresa processa e comercializa farinha, a tapioca (fécula) e ração e o produtor recebe sua parte da agregação de valor quando da distribuição de lucros e dividendos. O empresário aceitou trabalhar o projeto neste caminho”, disse Wellington Dias.
Fonte: Com informações da Ascom
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