O ex-deputado federal, Heráclito Fortes (DEM), afirmou nesta quinta-feira (7) que não colocou o nome à disposição para ocupar a presidência estadual do União Brasil, fusão do PSL e Democratas. A criação do superpartido foi aprovada em convenção feita em Brasília com participação da cúpula de ambas as siglas.
De acordo Heráclito Fortes, o nome do DEM colocado para o cargo é o do presidente estadual da legenda, Ronney Lustosa. Para que essa executiva seja formada, no entanto, ainda existe a necessidade de um consenso com o presidente do PSL no Piauí, o vereador Luís André, que também pleiteia a vaga.
O deputado explicou que essa decisão só deverá ser tomada no início de 2022, pois segundo ele, o partido ainda deverá ser oficializado junto ao Supremo Tribunal Eleitoral (STE). Esse processo levará pelo menos três meses. O parlamentar piauiense, inclusive, fará parte da Comissão Nacional Instituidora do novo partido, que ficará responsável por isso.
“Por hora não [vai haver essa definição sobre presidência estadual], pois é preciso um ritual para a separação e depois fusão”, explicou.
As articulações para quem será nomeado para as regionais perpassam diretamente com os presidentes nacionais do PSL e DEM, Luciano Bivar e ACM Neto, respetivamente. Tanto Luís André, quanto Ronney Lustosa e Heráclito Fortes estiveram reunidos com os líderes na quarta-feira (06).
Sobre a convenção, Heráclito Fortes avaliou como positiva e acrescentou que outras siglas devem seguir a tendência de fusão: “Foi muito boa, foi necessária. Acredito que outros partidos devem copiar”, disse.
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