O município de Simões — PI, distante cerca de 450 quilômetros da Capital Teresina, confirmou, por meio de uma nota divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde, a primeira morte causada pela “paracoccidioidomicose” também conhecida como a doença do tatu.
A nota informa ainda, que além do óbito, mais duas pessoas foram acometidas pela doença e estão internadas no Hospital Regional Justino Luz, na cidade de Picos.
De acordo com a nota, a associação acontece porque o homem, ao caçar tatus, entre em contato com as tocas (buracos), onde o solo contaminado pelo fungo. Ademais, a pessoa infectada pode apresentar lesões na pele, tosse, febre, falta de ar, linfonodomegalia (ínguas ou landras), comprometimento pulmonar, emagrecimento, podendo, inclusive, manifestar a forma grave, levando a morte.

Doença
A Paracoccidioidomicose (PCM) tem sua origem no ambiente pela inalação de esporos de um fungo que vive no solo, por isso chamado fungo geofílico, em alguns micronichos com condições favoráveis à sua proliferação.
Forma de contágio
O fungo fica depositado no tatu, animal silvestre muito consumido e comercializado e que, ao ser capturado por seres humanos, transmite a doença. Além do animal, determinados pontos do solo possuem o fungo.
O que diz os órgãos fiscalizadores
O IBAMA alerta para que a população não consuma carne de tatu, que pode provocar micose pulmonar e, de acordo com pesquisas nos Estados Unidos e Espírito Santo, no Brasil, os bichos são depósitos de micróbio transmissor da hanseníase.
Caça ilegal
No Piauí, é comum, sobretudo nas estradas no Sul do Estado, o comércio ilegal de caças como o tatu e outros animais silvestres. O manejo e consumo do animal, além de crime ambiental, podem transmitir diversas doenças para os seres humanos.
FONTE: INFONEWSS
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