Um movimento que envolve reações de mulheres, partidos de esquerda, do Centrão, associações jurídicas e até mesmo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), se coloca contra a indicação da deputada federal, Bia Kicis (PSL/DF), para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal. O nome da deputada Margarete Coelho (Progressistas) é apresentado como a melhor opção para presidir a comissão mais importante da Casa, pelo trabalho e competência demonstrados no parlamento.
Porém, a questão é que a indicação de Margarete configuraria uma quebra de acordo entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas/AL), e o PSL. Durante as negociações para a composição da Mesa Diretora da Câmara, ficou acertado que o PSL indicaria o comando da CCJ.
Para Margarete assumir a CCJ, Lira teria que quebrar o acordo. O presidente e o Progressistas iriam se indispor com os aliados. Apesar dos apelos de vários setores dentro e fora da Câmara Federal, Margarete Coelho se mantém em silencio. Qualquer manifestação da parlamentar poderá ser prejudicial a imagem dela entre os parlamentares, até mesmo, do próprio Progressistas.
Dificilmente Arthur Lira desejará iniciar o mandato com fama de quem não cumpre os acordos firmados. Mas o movimento em torno do nome de Margarete mostra o destaque nacional que a parlamentar tem conseguido. Sem a CCJ, ela assumirá a Comissão Mista de Orçamento. Uma das mais importantes.
Fonte: Cidade Verde
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