O jovem Atanael Rocha, 18 anos, natural da cidade de São Julião, cerca de 382 km de Teresina, capital do Piauí, escreveu uma poesia falando sobre Virgulino Ferreira da Silva, ou como é mais conhecido, Lampião.
Atanael Rocha reside atualmente com seus pais na localidade Cansancão, 13 km da sede do município. O jovem está concluindo o terceiro ano do ensino médio, na Unidade Escolar Aprígio Pereira Bezerra, escola da rede estadual de ensino.
Um pouco da história de Lampião
Lampião nasceu em 7 de julho de 1897 em Serra Talhada, Sertão pernambucano. Odiado por uns e amado por outros, o rei do cangaço como também era chamado, era colocado como um herói pelos pobres e julgado como ladrão sanguinário, pelos ricos.
A morte de Lampião
Na madrugada do dia 28 de Julho de 1938, a volante de militares atacou o grupo de Lampião, pegando todos desprevenidos, na fazenda Angicos, no sertão de Sergipe.
Esse foi o fim do grande rei do cangaço, que apesar do jeito violento de viver, ajudou muitas pessoas a passarem pela pobreza no Nordeste do Brasil. Lugar esse, onde a pobreza era muito atenuada pelos grandes detentores de terra. Lampião e seu bando morreram, mas seu instinto de sobrevivente é perpetuado no Sertão brasileiro.
Na referida poesia que tem como nome “Capitão Virgulino, A lenda imortalizada”, o jovem descreve um pouco da história do rei do cangaço.
Veja a poesia:
CAPITÃO VIRGULINO, A lenda imortalizada!
Diz a história contada
Lampião caba da peste
Um assombro pro Nordeste
E rei em Serra Talhada
Nenhuma força armada
Conseguiam lhe prender
Homem de grande saber
De inteligência tamanha
Usou de grande façanha
Pra poder sobreviver.
Por ser líder e ter poder
Fica mais ainda afoito
Mas a traição de um coito
Lhe impediu de viver
Lampião veio a morrer
E com ele sua amada
A volante comandada
Pelo o Capitão de guerra
Tombou Lampião por terra
E Maria foi degolada.
A história mas lembrada
Do Nordeste brasileiro
Lampião o cangaceiro
Mas temido da Chapada
Uma lenda imortalizada
De uma figura brilhante
Que sendo certo ou errante
Fez sua vida de glória
Se foi mas deixou história
Como grande comandante.
Autor: Atanael Rocha.
Redação do Portal NPM
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