O deputado federal, Rodrigo Martins, deixará o PSB, mas não revelou qual partido vai se filiar em 2019. Contudo, o parlamentar adianta que permanecerá na oposição ao governo. Ele também comentou sobre a possibilidade de disputar um cargo em 2020.
“Nós tomamos essa decisão de terminando o mandato, nós pedirmos a desfiliação do PSB. Uma decisão já tomada, amadurecida. Como não temos prazo, não temos pressa para buscar um novo partido”, disse o deputado que, a nível municipal, continuará apoiando o prefeito Firmino Filho (PSB).
“Sempre tive um trabalho enquanto deputado de colocar recursos para Teresina. Certamente, o Firmino como uma pessoa que a gente considera, a gente vai escutá-lo e pedir orientação. Não quer dizer que vamos estar no mesmo partido, mas com grande possibilidade de estar próximo”, esclarece Martins.
Sobre deixar o PSB, Martins disse que o governador Wellington Dias (PT) já sabe dessa decisão. Rodrigo comentou sobre a saída.
“O posicionamento nacional do PSB em determinados momentos do nosso mandato, principalmente no segundo turno da eleição fez com que essa nossa decisão fosse realmente tomada de uma maneira mais forte e inflexível”, disse o deputado.
Rodrigo também falou sobre a simpatia pelo Progressistas. “Não tenho nada contra o partido Progressistas. Pelo contrário, tenho amigos. Certamente, acredito, que não seria um partido que eu seria convidado para estar participando. Vamos deixar em aberto. Essa realidade local vai modificar muito: vários partidos vão ser incorporados”, disse.
Eleição 2020
A possibilidade de disputar um cargo majoritário em 2020 também foi discutida durante a entrevista. Rodrigo pontuou que não classifica isso como uma meta porque esse primeiro momento de desfiliação e finalização de mandato será de maior proximidade com a família.
“Esse primeiro ano de 2019 será um ano que não irei pensar ou trabalhar de uma maneira mais enfática em relação a política. No sentido de uma candidatura em 2020, existe essa possibilidade desde que eu esteja filiado a um partido político. Uma vez acontecendo o convite irei avaliar tanto no ponto de vista para ser candidato a vereador ou quem sabe até mesmo candidato majoritário. Uma candidatura majoritária não depende de uma única pessoa, depende de um arco de partidos, de alianças, onde você irá representar aquela conjuntura. É algo que não descarto, mas também não é prioritário nenhum candidatura vereador ou a prefeito neste momento”.
Fonte: Cidade Verde
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