
A goleada histórica de 8 a 2 do Bayern de Munique sobre o Barcelona lembrou o amargo 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil na Copa de 2014. Além da nacionalidade da equipe, um personagem chave em comum: Thomas Müller, eleito o melhor em campo nesta sexta-feira. O jogador, que marcou nas duas ocasiões, comemorou muito a vitória e mostrou surpresa.
– É uma noite muito especial. A maneira como jogamos foi muito especial. Durante o 7 a 1 no Brasil, não tivemos tanto domínio. Estávamos bem, é claro, mas essa noite tivemos um domínio brutal – disse em entrevista.
– Estamos muito felizes, você pode imaginar. Isso não é uma noite normal de Liga dos Campeões. Ganhamos do Barcelona, um grande clube, por 8 a 2. É louco. A gente mereceu, mas precisamos ficar calmos e focados. Não acabou. Ainda temos que jogar uma semifinal. Todos sabem que a gente quer mais. Com a minha experiência, você tem que ficar focado. Talvez possamos celebrar um pouco hoje. Estamos muito cansados para uma grande festa, mas estamos aqui para alcançar nosso objetivo que é chegar na final. – afirmou Müller em entrevista após o jogo.
Dois gols, o primeiro logo aos 3 minutos de jogo, e uma assistência renderam a Müller o título de melhor em campo. Apesar de ter comemorado muito após o apito final, o alemão manteve a calma e evitou comemorar antecipadamente. Na próxima quarta, o Bayern enfrenta o vencedor do duelo entre Manchester City e Lyon, que jogam neste sábado.
– A gente jamais parou. Mantivemos essa fome. Tivemos uma boa assertividade. No momento em que jogamos juntos, é duro jogar contra nós. Temos que botar isso em cada partida. Em cada segundo de cada jogo. Estamos muito felizes hoje.
A fase da equipe bávara impressiona. Desde a retomada do futebol, a equipe não perdeu. Foram dois títulos conquistados na temporada até o momento: Campeonato Alemão e Copa da Alemanha. A chegada do técnico Hansi Flick fez o time disparar, com 31 vitórias em 34 jogos disputados, e Müller reconheceu.
– Quando Flick chegou, acredito que em novembro, passamos a jogar com intensidade e alegria. Os jogadores no banco se envolvem. Eles entram e sentem essa energia. O Philippe entrou e fez dois gols. Temos tanto talento e tanto esforço. É uma grande mistura.
Fonte: Globo Esporte
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