O Ministério da Saúde cancelou o registro para exercício da medicina de 73 médicos participantes do programa Mais Médicos. As portarias com as decisões foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta (24) e assinadas pelo secretário substituto de gestão do trabalho e da educação na saúde, responsável pelo programa dentro da pasta.
Até a publicação desta reportagem, o Ministério da Saúde não havia confirmado se todos os médicos com registro cancelado eram cubanos. O país caribenho decidiu retirar seus profissionais do país no dia 14 de novembro, citando “referências diretas, depreciativas e ameaçadoras” do então presidente eleito Jair Bolsonaro, agora no cargo.
Substituição
Nesta segunda (21), o ministério alterou em cerca de duas semanas as datas para que brasileiros e estrangeiros formados no exterior escolham municípios de atuação pelo Mais Médicos. Os profissionais com diploma de fora do país poderão optar por vagas entre 1.460 postos de trabalho disponíveis.
O edital foi aberto para ocupar as 8.517 vagas deixadas pelos cubanos no programa — 7.057 das quais já foram preenchidas. Nas duas primeiras etapas de seleção, puderam se inscrever apenas brasileiros com diploma registrado no país. As vagas remanescentes foram, então, oferecidas a médicos formados no exterior.
Criado em 2013, durante o governo Dilma Rousseff, para atrair médicos para as regiões mais afastadas do país, o programa atende cerca de 63 milhões de pessoas, segundo o Ministério da Saúde.
Fonte: G1 Piauí
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