O Ministério da Educação afirmou nesta segunda-feira (15) que Elmer Coelho Vicenzi será o novo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a autarquia do MEC que, entre outras tarefas, é responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Em nota, a pasta afirmou que Vicenzi foi indicado para o cargo, e que o nome dele “será oficializado em breve”.
Vicenzi é delegado da Polícia Federal e, desde novembro, atuava como na Corregedoria-Geral da PF. Ele também já chefe do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos na Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, e foi diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e presidente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Há anos a Polícia Federal já atua em parceria com o Inep para garantir a segurança da aplicação do Enem.
Mais de 20 dias sem presidente
Vicenzi substitui Marcus Vinicius Rodrigues, demitido em 26 de março deste ano. Entre a demissão de Rodrigues e a indicação de um novo nome para o cargo titular, o Inep passou mais de 20 dias sem presidente.
Um dos diretores da autarquia atuava como presidente substituto. Segundo o MEC, ainda não há previsão para que Vicenzi tome posse no cargo.
Além da presidência do Inep, outro cargo que está vago desde março no Inep é o da Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb). É a Daeb que cuida dos aspectos técnicos da elaboração das provas do Enem.
Neste ano, o Enem acontece nos dias 3 e 10 de novembro.
Mudanças no MEC
Desde que assumiu o cargo, na semana passada, o novo minsitro da Educação, Abraham Weintraub, já anunciou a nomeação de cinco profissionais para assumirem secretarias no MEC, inclusive a Secretaria-Executiva. Apenas dois secretários foram mantidos no cargo.
Em um comunicado, Weintraub afirmou que “o presidente da República, Jair Bolsonaro, deu carta branca para Weintraub escolher todo o seu primeiro escalão”.
Ele também disse que o “objetivo é acalmar os ânimos, colocar a bola no chão, pôr para rodar, republicanamente, respeitando diferentes opiniões”.
FONTE: G1
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