A expressão em inglês ‘be free to believe’ – seja livre para escolher – é respeitosamente aplicada em diálogos literatos, e até econômicos, quando o assunto pede termos sobre a liberdade nos dada por Deus e permitida por lei, de fazer escolhas e tomar decisões (livre-arbítrio). Nesse sentido, a roupa da segunda-feira, a escola dos filhos e o próximo governante do país, pedem decisão. Escolher torna-se dever humano perante a sociedade. Parafraseando o escritor, filósofo, romancista, dramaturgo, jornalista e ensaísta francês, Albert Camus (prêmio Nobel de Literatura em 1957), “A vida é a soma das suas escolhas”. Única imposição da liberdade: É preciso escolher para viver, e escolher bem para ser feliz. Mas não é fácil escolher. Particularmente, acreditar que posso escrever minha própria história, por vezes me assusta. Para muitos é preferível atribuir a Deus e ao destino, seus êxitos e fracassos. O escritor brasileiro Paulo Coelho, em seu livro “Na margem do Rio Piedra eu sentei e chorei” (um livro sobre a entrega), relata a história de Pilar, uma mulher com medo de viver seus sentimentos. O livro nos permite ligar os pontos entre escolha e coragem. Lembra que é preciso coragem para escolher. Pois já se sabe que o melhor caminho costuma ser o mais difícil. Oxalá, tenhamos coragem. Para bem escolher e viver plenamente. Sem precisar atirar pedras em Deus.
Samuel Nascimento
Escritor e Bacharel em Administração
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