
O Hospital Regional Justino Luz, em Picos, abriu sindicância para apurar as denúncias de que profissionais de saúde estariam dopando pacientes com o objetivo de terem mais tempo para descansarem durante o trabalho no turno da noite. A direção da unidade resolveu exonerar duas enfermeiras das funções de coordenadoras de UTI e de Pronto Socorro. Elas ainda divulgaram um comunicado sem o consentimento da gestão.
A diretora-geral do Hospital Justino Luz Samara Sá e o diretor-técnico Tércio Luz se reuniram com o assessor jurídico Alderi Martins na tarde de ontem (03/09) e decidiram pela exoneração de Camila de Sousa Moura do cargo de coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de Beatriz Maria dos Santos, que ocupava o cargo de coordenadora do Pronto Socorro e das enfermarias Covid-19.
O comunicado feito pelas duas enfermeiras foi revogado. O hospital apura o suposto desvio de conduta das duas enfermeiras que teriam usado sedativos nos pacientes das UTIs e no Pronto Socorro para que elas conseguissem um maior tempo de descanso.
No comunicado publicado no dia 31 de setembro pelas duas enfermeiras, elas destacam que as inúmeras denúncias foram feitas pelos próprios pacientes conscientes e orientados e por outros profissionais. As coordenadoras ainda falaram que não foi relatado à direção que as câmeras de monitoramento teriam flagrado os profissionais de enfermagem passando horas no celular, deixando setores descobertos.
Veja o comunicado feito pelas enfermeiras e que foi revogado pela direção do hospital:
Fonte: Piauí Hoje
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