Ninguém saiu feliz da Arena Castelão após o apito final de Fortaleza e Grêmio com o resultado de empate sem gols. Isso porque, no compromisso que marcou a estreia do técnico Enderson Moreira, o Leão do Pici chegou a sétima rodada sem ganhar, algo que mantém o time perto da zona de rebaixamento com 32 pontos em 15° lugar. Do lado gremista, ficou pelo caminho a chance de subir para a vice-liderança, parando em quinto lugar com 49 pontos.
FALTOU CAPRICHO!
Eram os visitantes que conseguiam impor a sua qualidade técnica e momento anímico superior na temporada, trabalhando a posse de bola na busca de encontrar os espaços na compactada defesa dos anfitriões e exercendo também a pressão na marcação. Foi dessa forma que Churín teve uma bola cara a cara que parou no bloqueio de Wanderson além de Pepê, que acabou batendo mal no grande passe de Pinares.
Por outro lado, mesmo tentando também construir na base da bola no chão, o time do Pici tinha inicialmente mais dificuldades na construção e só conseguiu ser realmente eficiente na sua troca de passes em chutes de média distância onde Romarinho e Wellington Paulista forçaram Paulo Victor a fazer duas boas defesas.
ESBANJOU CATEGORIA, MAS…
Na reta final da primeira etapa, o Grêmio conseguiu abrir a contagem em um lance maravilhoso onde Churín colocou Pepê na velocidade e o atacante deu um sutil toque de cobertura para superar Felipe Alves e ver a bola ir mansamente para o fundo das redes. Entretanto, depois de um longo tempo de revisão com o Árbitro de Vídeo, o impedimento do atacante gremista foi marcado.
CARENTE DE AJUSTE
O segundo tempo da partida teve um desenvolvimento semelhante ao primeiro no sentido da equipe gaúcha ser a mais constante no setor ofensivo e ter a maior criação de momentos de perigo onde a falta bem batida de Pinares além dos chutes de Rodrigues e Thaciano foram exemplos desse volume.
Porém, além da falta de pontaria dos comandados de Renato Portaluppi, o Fortaleza também tentava ser personagem da partida com o jogo mais construtivo, esbarrando no bem postado sistema defensivo de seu adversário que concedia poucos espaços e forçava o Leão a trocar passes de maneira mais lenta.
ESFORÇO FINAL
Nos acréscimos, o Imortal criou um verdadeiro monopólio da posse de bola na tentativa de imprimir volume suficiente pelo gol da vitória em situação onde o Fortaleza tinha espaços ainda mais reduzidos para sair jogando. Porém, o placar ficou do jeito que já estava na capital cearense e os dois times empataram sem gols.
Por Lance
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