Economia

BRF e AES Brasil fecham parceria para a construção de novo parque eólico no Rio Grande do Norte

Com a construção do novo parque eólico, a BRF destacou que o empreendimento atenderá cerca de um terço de suas necessidades energéticas no Brasil

Na, terça-feira (17 de agosto), a AES Brasil Energia e a companhia de alimentos BRF, anunciaram a formação de uma joint venture com controle compartilhado para a construção de um parque eólico para autogeração no Complexo Eólico Cajuína, no estado do Rio Grande do Norte. O empreendimento terá capacidade instalada de 160 MWm, gerando 80 MWm a serem comercializados com a BRF por meio de contrato de compra e venda de energia de 15 anos. Veja ainda esta notícia: Construção de parque eólico na Paraíba irá gerar 600 empregos e investimentos devem chegar a R$ 1 bilhão

A construção do novo parque eólico, no estado do Rio Grande do Norte

O Complexo Eólico Cajuína, no estado do Rio Grande do Norte, cujo potencial do cluster é de até 1,5 GW. O acordo envolve o investimento em um parque de 160 MW de capacidade, o equivalente a 92 MW médios de energia assegurada. O investimento estimado de aproximadamente R$ 825 milhões.

O fornecimento de energia para a BRF será de 80 MW médios comercializados por meio de um contrato com prazo de 15 anos a ser firmado entre a joint venture e a produtora de alimentos.  A BRF disse que investirá diretamente o valor aproximado de R$ 80 milhões, a ser desembolsado durante o desenvolvimento do projeto, com início das operações previsto para 2024. As obras da construção do novo parque eólico deverão ser iniciadas já no último trimestre deste ano e contará com máquinas da Nordex Acciona na plataforma de 5,x MW cada unidade.

O projeto está nos parâmetros de sustentabilidade da BRF

O Projeto da construção do parque eólico, no Rio Grande do Norte, está em consonância com a Visão 2030, com a Política de Sustentabilidade da Companhia e com compromisso de se tornar Net Zero em emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2040, tanto em suas operações como em sua cadeia produtiva. Com essa parceria, a Companhia atenderá cerca de um terço de suas necessidades energéticas no Brasil, e evolui com sua meta de chegar a 2030 com mais de 50% da matriz energética proveniente de fontes renováveis e limpas, além de mitigar riscos de escassez de abastecimento e operar com custos mais competitivos.

Segundo o diretor de Relacionamento com o Cliente da empresa, Rogério Jorge, a geradora é a majoritária nessa participação. A BRF é minoritária na JV recém-anunciada. O executivo destaca que as conversas sobre o projeto no parque eólico iniciaram há cerca de dois anos, até porque a fabricante já está no portfólio de clientes da geradora, e agora tornou-se sócia nesse empreendimento.

Fonte:  Click Petróleo e Gás

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