Dirigentes do partido argumentam não querer “dividir voto” entre as opções da “terceira via”, pois isso poderia fortalecer Lula ou Bolsonaro.
A cúpula do Partido Novo lançou, nesta quarta-feira (3/11), em Brasília, o cientista político Luiz Felipe D’Ávila como pré-candidato da legenda à Presidência da República em 2022, mas já admite, nos bastidores, que poderá desistir da candidatura, caso ela não se viabilize.
Dirigentes da sigla deram a D’Ávila até o início do segundo semestre do próximo ano para ele mostrar sua viabilidade eleitoral. Caso o cientista político não consiga se mostrar competitivo, o partido deve adotar outro caminho na disputa pelo Palácio do Planalto.
Integrantes da cúpula do Novo ouvidos pela coluna argumentam não querer “dividir voto” entre as opções da chamada “terceira via”, diante da polarização entre Jair Bolsonaro e Lula. E dizem que, caso haja um candidato mais viável, poderão mudar a estratégia de ter um nome na disputa pelo Palácio do Planalto.
Dirigentes do Novo admitem que qualquer nome da “terceira via” terá os votos da sigla, caso demonstre maior viabilidade do que D’Ávila às portas do pleito de 2022. Eles citam, por exemplo, a possibilidade de apoiar Sergio Moro, caso o ex-juiz demonstre força para ir ao segundo turno.
Fonte: Metrópoles
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