O PL no Piauí seguirá na base do governador Wellington Dias (PT), mesmo com filiação do presidente Jair Bolsonaro (PL). Essa foi a mensagem deixada por membros do partido em entrevista à imprensa nesta terça-feira (30).
O deputado Dr. Hélio (PL) classificou com a situação como “complexa”. O parlamentar avaliou como difícil chegar a um consenso com o presidente nacional do PL, Valdermar Costa Neto, que havia garantido que o novo membro não interferiria em alianças regionais. Entre as condições para migrar para a sigla, o presidente exigiu indicar candidatos ao Senado nos estados.
Apesar de ainda não confirmar que os membros deixarão a legenda com chegada do presidente, o deputado pontuou que o grupo terá uma reunião para debater os rumos que vão seguir em 2022.
“Aqui no Piauí o PL tem uma posição clara, segue com o grupo liderado pelo governador, tem um pré-candidato ao governo, que é o secretário Rafael Fonteles, tem um pré-candidato à presidência que é o ex-presidente Lula e o partido em 2022 passa a ser do presidente Bolsonaro. Ou seja, é uma equação que é, no mínimo, muito complexa você fazer essa harmonização com a direção nacional”, pontuou.
Os deputados Fábio Abreu e Carlos Augusto (PL) também tem se manifestado sobre seguir com a base e colocado a possibilidade de apoio à Bolsonaro como algo impossível.
A tendência é de que a chegada do presidente no PL provoque uma debandada para outras siglas da base com a abertura da janela partidária em 2022. A acomodação destes nomes será uma dificuldade para a articulação política coordenada por Wellington Dias.
Paula Sampaio
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