O Barcelona conquistou a Supercopa da Espanha com uma facilidade até surpreendente. Em uma final com o Real Madrid (porque a Supercopa da Espanha passou a ter até semifinal), os blaugranas passaram por cima em uma vitória por 3 a 1, sem grandes problemas. O meia Gavi foi o grande nome do time, que fez um gol e deu duas assistências. Aos 18 anos, ele foi o grande nome da equipe de Xavi Hernández, que conquista seu primeiro título no comando dos catalães. A final, disputada em Riade, na Arábia Saudita, não teve casa cheia, como já tinha acontecido nas semifinais.
No início do jogo, o duelo parecia que seria equilibrado. Aos 17 minutos, Ferland Mendy chegou à linha de fundo e cruzou para a área, onde achou Karim Benzema, em ótima posição e com liberdade. O camisa 9 tocou de cabeça, mas mandou para fora. Seria a única boa chance do Real Madrid.
O Barcelona conseguiu abrir o placar aos 33 minutos. Em uma boa jogada trabalhada pelo meio, Pedri acionou Lewandowski, que girou e fez o passe para encontrar Gavi, que entrava livre pelo lado esquerdo. Ele tocou na saída do goleiro Thibaut Courtois e marcou 1 a 0.
O placar ainda seria ampliado aos 44 minutos. Foi a vez de Gavi ser o garçom para Lewandowski. Frenkie De Jong fez o passe para Gavi avançar pela esquerda e ele até tinha espaço para tentar a finalização, mas avançou até quase a linha de fundo para fazer o passe rasteiro para o meio e tocar para Robert Lewandowski só empurrar para a rede: 2 a 0.
O primeiro tempo terminou dando a impressão que o Barcelona poderia não só vencer, mas golear se o Real Madrid não melhorasse no jogo. O Barcelona foi melhor, criou mais chances e, de forma crucial, marcou muito bem o meio-campo do Real Madrid.
Na volta do intervalo, o técnico Carlo Ancelotti tirou Eduardo Camavinga e colocou em campo Rodrygo, recuando Federico Valverde para o meio-campo. Só que não adiantou muito. Mesmo com uma leve melhora, o time não conseguia dominar as ações. O Barcelona seguia bem no jogo, trabalhando com um meio-campo povoado sem a bola e com liberdade de movimentação quando estava com a posse. Gavi, que não é propriamente um ponta, flutuou pelo lado esquerdo com facilidade.
O Barcelona matou o jogo aos 23 minutos da etapa final. Em um erro de passe de Cabellos para Militão, Lewandowski tomou a bola no círculo central, avançou e tocou para Gavi no lado esquerdo. O meia cruzou para a área e Pedri completou na segunda trave para marcar: 3 a 0. A situação do Real Madrid, que já era bem complicada, ficou ainda pior.
Já nos acréscimos, o Real Madrid diminuiu depois de uma jogada na linha de fundo, pelo lado esquerdo. Valverde tocou para Dani Ceballos, que tocou para o meio, onde encontrou Benzema. Ele chutou, a bola foi bloqueada e voltou ao francês, que bateu novamente, desta vez de forma implacável: 3 a 1, já aos 47 minutos. Não daria tempo para mais nada. Pouco depois, o árbitro encerrou o jogo.
Por Trivela
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