O Nova Iguaçu é o primeiro pequeno a alcançar a final do Carioca desde 2006, quando o Madureira perdeu para o Botafogo. A Laranja Mecânica da Baixada tentará quebrar um jejum de quase 60 anos sem título para os times de fora do grupo dos grandes — o último foi o Bangu de 1966.
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Os jogos da final devem ser em 31 de março e 7 de abril, no Maracanã, sem vantagem para ninguém. A FERJ ainda confirmará datas e horários. Em caso de empate no placar agregado, a decisão vai para os pênaltis.
Zebra com justiça
O resultado premiou o time mais organizado e corajoso em todo o confronto. Após um primeiro tempo sem grandes emoções, o Nova Iguaçu voltou melhor do intervalo, pressionando o Vasco. Logo aos cinco minutos, Carlinhos perdeu uma chance na cara. O árbitro ainda marcou um pênalti para o time da Baixada, anulado na consulta ao VAR.
O gol saiu após a única oportunidade clara do Vasco, aos 30, com participação decisiva do goleiro Fabrício. Depois de fazer ótima defesa em cabeçada de Sforza, o camisa 1 deu um grande lançamento para Yago. A bola passou de pé em pé até chegar a Bill, que bateu rasteiro e calou o Maracanã.
1º tempo morno
Ramón Díaz abriu mão do esquema com três zagueiros, mas o Vasco não conseguiu levar grande perigo no primeiro tempo. O Cruz-Maltino só assustou em chutes de média distância, com Payet e Galdames. Como símbolo das dificuldades para criar chances, Vegetti pouco apareceu.
Mesmo com a vantagem do empate, o Nova Iguaçu não quis saber de ficar na defesa. Apesar da postura ofensiva de sempre, o time da Baixada deu pouco trabalho a Léo Jardim até o intervalo. A melhor oportunidade veio na bola parada, em lance no qual Sérgio Raphael não conseguiu finalizar.
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