O deputado estadual Fernando Monteiro, presidente regional do PRTB, teve falência dos órgãos, mas sua morte não foi declarada pelos médicos porque quando está funcionando coração e cérebro não pode ser decretada a morte, explicou o presidente da Assembleia Legislativa (Alepi), Themístocles Filho.
Themístocles Filho foi informado pela mulher de Fernando Monteiro, Fabrícia Monteiro, que a situação de saúde de Fernando Monteiro é gravíssima e houve falência dos órgãos.
Themístocles Filho afirmou que a mulher de Fernando Monteiro, Fabrícia Monteiro, e os dois filhos do casal estão em Brasília esperando embarque em voo para São Paulo, o que deve ocorrer em 40 minutos.
Fernando Monteiro está há três meses internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, esperando condições de saúde para ser submetido a um transplante de fígado.
Ele tinha câncer.
Em março, Fernando Monteiro foi internado no Hospital Sírio-Libanês para a retirada de um tumor, mmas não foi necessária a realização da cirurgia.
Ele estava fazendo fazendo o tratamento de câncer no fígado há cinco anos.
Fernando Monteiro tomou, dado pelos médicos, um medicamento muito forte e inovador na medicina que permiterá que fique vivo e com os olhos abertos até um determinado tempo, que seria suficiente para ver os filhos em seus últimos momentos.
Os médicos mantém funcionando os aparelhos ligados ao corpo de Fernando Monteiro, garantindo a sua vida.
A família acertou que o velório será realizado nesta sexta-feira (27) no Salão Francisca Trindade da Assembleia Legislativa e a Assessoria de Imprensa do parlamentar irá divulgar uma nota nesta quinta-feira (26) confirmando a morte de Fernando Monteiro.
Filho de Alberto de Moura Monteiro e Maria Laura de Brito Monteiro, Fernardo Alberto de Brito Monteiro era formado em Economia e professor da Universidade Federal do Piauí, foi consultor do Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa do Estado do Piauí (CEAG) e implementou o Programa de Apoio às Microempresas.
Eleito vereador de Teresina pelo PDS em 1982, foi o fundador e presidente da Associação de Vereadores do Estado do Piauí (AVEPI) entre 1983/1985. Filiado ao PFL foi eleito deputado estadual em 1986, 1990, 1994, 1998, 2002 e 2006 e por duas vezes candidato a vice-prefeito da capital piauiense: em 1988 com Átila Lira e 2000 com Ciro Nogueira, não obtendo vitória.
Foi secretário de Defesa Civil no segundo governo Hugo Napoleão e no segundo governo de Wellington Dias. Após migrar para o PTB obteve novos mandatos de deputado estadual em 2010, 2014 e foi reeleito via PRTB em 2018.
Era presidente da escola de samba Ziriguidum e, por causa de sua atuação, conseguiu várias vezes o título de Campeã do Carnaval de Teresina.
Fonte: Meio Norte
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