O Sevilla visitou a Alemanha com a ideia de conquistar a primeira vitória desta Liga dos Campeões. Pela frente, um Wolfsburg que havia iniciado o percurso de forma formidável, somando como única derrota a do último fim de semana contra o Hoffenheim na Bundesliga.
Com esta premissa, e depois de ter empatado na primeira rodada da Champions com o Salzburgo, os de Julen Lopetegui chegaram na Volkswagen-Arena, enfrentando aquele que é possivelmente o rival mais difícil de todo o Grupo G.
A verdade é que a equipe espanhola liderou o jogo durante quase toda a partida. Cientes da sua superioridade ao nível de elenco, Papu Gómez, Suso, Ocampos e companhia começaram a triangular desde o início, colocando em perigo o gol de Casteels.
A primeira chance veio aos 22′. Acuña, que teve um ótimo desempenho até quando precisou ser substituído, cruzou rasteiro para Rafa Mir, que não foi alcançado pelo atacante por alguns centímetros, desviando do zagueiro para escanteio.
As chances não foram muito claras, mas chegaram pouco a pouco de modo constante no gol alemão. Suso tentou novamente aos 34 minutos, mas o seu remate, muito no meio, foi defendido sem grandes problemas por Casteels.
Com isso, o intervalo chegou. Um ar de superioridade do Sevilla pairava no ar, que, no entanto, não se concretizava com gols. A segunda parte lembrava a primeira, mas com um início mais trágico do que o esperado.
E veio do único jogador que criava algum perigo. O suíço Renato Steffen carregou o time nas costas no pior momento e acabou recebendo a recompensa por isso. A bobeira da zaga do Sevilla também ajudou.
Os de Lopetegui saíram do vestiário com pouca intensidade. Nenhum jogador atrás foi capaz de afastar um cruzamento bobobo da direita. A jogada, depois de várias furadas, acabou chegando a Steffen, que fez o 1 a 0.
O gol pegou totalmente de surpresa uma equipe que tinha que seguir a mesma tendência e tirar vantagem de algumas oportunidades. Mas não se pode viver de ilusões. Diego Carlos tentou de cabeça aos 56′, mas Casteels mais uma vez demonstrou confiança ao desviar a bola para escanteio.
Os andaluzes não paravam de cobrar escanteios, um atrás do outro, todos eles sem encontrar uma resposta adequada. De fato, foi Bono quem salvou o 2 a 0 aos 72′, depois de mais um bom chute de Weghorst e um pé milagroso que desviou a bola.
O destino fatídico do Sevilla parecia já escrito, mas o VAR chegou para salvar os espanhóis. O ex-‘colchonero’ Josuha Guilavogui marcou um pênalti sobre Érik Lamela aos 85 minutos, quando ele tentou limpar uma bola. O VAR ajudou o árbitro, que também expulsou o meio-campista francês que recebia seu segindo amarelo. Rakitic, que havia entrado em campo alguns minutos antes, assumiu a responsabilidade.
O croata não errou dos onze metros, enganando Casteels perfeitamente e dando um sopro de esperança à possível vitória. Vitória que Papu Gómez teve nas chuteiras com um cruzamento-chute nos acréscimos que acabou acertando na trave, para decepção das poucas centenas de torcedores do Sevila que se deslocaram para ver o jogo.
Por Besocer
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