O deputado Marcelo Castro (MDB), eleito senador, declara que será oposição a Bolsonaro. Ele diz ser impossível se aliar a um presidente que quando deputado defendeu a tortura e torturadores na tribuna da Câmara Federal. As declarações foram dadas durante reunião entre o secretário de Saúde, Florentino Neto e a bancada federal do Piauí.
Para Marcelo, com o discursos a favor da ditadura, Bolsonaro desrespeita os direitos políticos.
“Eu tenho dito que entre as minhas convicções democráticas e de respeito aos direitos humanos, de absoluto respeito às regras democráticas, de absoluto respeito aos direitos humanos, o Bolsonaro tem posições absolutamente conflitantes desses princípios. Já o vi defender a ditadura e a tortura da tribuna da Câmara. Isso é um limite que não posso transpor. Ainda não vi ele se retratar desses fatos. É um limite inegociável. Não permito que seja a favor de tortura e que se desrespeite os direitos humanos”, afirmou.
O senador eleito afirma que foi colocado na oposição pelo voto do eleitor do Piauí.
“Tendência de oposição. Trabalhei pelo Haddad e o eleitor me colocou na oposição. Jamais oposição ao país, mas o ao governo. Evidentemente que temos que esperar as reformas que serão feitas. E o contexto do nosso querido Piauí no contexto nacional. Tudo isso será levado em consideração. Jamais concordaria com alguém que defende tortura da tribuna da Câmara”, disse.
Sobre a posição do MDB com relação Bolsonaro, Marcelo diz que o partido é dividido.
“Não faço a menor ideia porque o MDB é um partido que é composto de federações. Dificilmente o partido vai agir de uma maneira uniforme. Evidentemente haverá deputados federais e senadores que irão apoiar o Bolsonaro. Outros na oposição”, disse.
Fonte: Cidade Verde
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