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Governador Wellington Dias se firma como líder nacional e agrega governadores, disse “O Globo”

Manchete da edição do jornal “O Globo”, do Rio de Janeiro, entrevista constantemente pela mídia nacional para fazer contraponto às posições do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e do ministro da Economia, Paulo Guedes, governador Wellington Dias (PT) está se consolidando como líder político nacional e de oposição.

Wellington Dias é um dos líderes do Consórcio dos Estados do Norte e Nordeste, vem organizando os governadores para que o Supremo Tribunal Federal (STF) tome uma decisão sobre transferência do Fundo de Participação dos Municípios

Segundo ele, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) tem feito grande esforço com equipe técnica de diferentes estados e áreas para demonstrar a perda que tivemos em relação a uma fórmula que a União estava aplicando ao fundo de participação dos estados e municípios.

Segundo Wellington, a partir desse regramento, ainda na fase de conclusão, há uma situação de que o volume deve se aproximar de R$ 14 bilhões e desse valor, a União já repassou um a parte no início do ano.

“O mais interessante vem com esta fase junto ao STF, em que ao apresentar a comprovação, vamos buscar a decisão do tribunal, tem como relator o ministro Ricardo Lewandowski”, afirmou Wellington Dias.

O governador Wellington Dias falou que, junto ao Congresso Nacional, a partir da PEC 51, os governadores estão trabalhando a própria recomposição como já ocorre com o FPM, inclusive, colocando mais 1% para o Fundo de Participação dos Municípios, à equiparação do patamar de 25,5% para estados e municípios.

“Com isso, os estados vão ter, sabendo da dificuldade da União, gradativamente a recomposição do Fundo de Participação, que é uma receita muito importante para suportar uma gama de serviços e investimentos que faz nos estados e, de modo especial, no Piauí”, afirmou Dias.

No sábado, os governadores decidiram se mobilizar para evitar que estados e municípios sejam excluídos da reforma da Previdência , o que estava sendo cogitado pelo relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), em acordo com o governo.

Segundo Moreira, caberá aos líderes dos partidos na Câmara bater o martelo esta semana. Após reação negativa de governadores, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que prefere mantê-los no projeto , mas ponderou que a decisão é da Câmara e que ele não tem nada a ver com isso.

O plano do relator e da equipe econômica era facilitar a aprovação da reforma no Congresso. Apesar da severa crise fiscal dos estados, boa parte dos parlamentares, sobretudo do chamado “centrão”, resiste a mexer nas aposentadorias dos servidores públicos de seus estados.

Moreira disse que levará o tema, polêmico e grave, aos líderes partidários antes de concluir seu texto. Mas alguns líderes de partidos como DEM e PR, apoiaram a exclusão de servidores estaduais e municipais.

Se forem retirados da reforma, estados e municípios precisariam tentar aprovar mudanças em suas assembleias legislativas e câmaras municipais.

O governador paulista João Doria (PSDB) classificou de “temerária”, “egoísta” e “absolutamente deplorável” a possibilidade de exclusão :

“Nós dissemos isso em Brasília e vamos reafirmar aqui: essa medida é temerária, desnecessária e cria problemas de grandes dimensões para governadores e prefeitos”, falou.

O governador Wellington Dias afirmou que a exclusão significaria uma “reforma meia-sola, de faz de conta”:

“Já foi feito assim no passado: a Previdência complementar, novas regras para pensões etc. Resultado? Alguns estados, como o Piauí, aprovaram também no Legislativo. Outros, não. A União vai socorrer esses estados? Já faz isto com alguns. Quem paga a conta? O povo brasileiro”, declarou Wellington Dias.

Segundo estudo da equipe econômica, a reforma da Previdência traria uma economia de R$ 329,4 bilhões para os estados nos próximos dez anos.

Para Wellington Dias, a reforma da Previdência não pode substituir a pauta do Brasil.

“É hora dos líderes, independente de partidos, terem um olhar para a pauta do Brasil, Eu queto tratar do desenvolvimento econômico, da geração de empregos porque entendo a importância disso aqui. Estou falando de um estado, que mesmo no meio dessa crise, está com saldo positivo de emprego. É pouquinho. Mas saldo positivo de empregos. Um estado onde houve crescimento econômico”, falou Dias.

FONTE: Efrém Ribeiro/ Meio Norte

Luis Alberto

Editor geral do Portal NPM, formado em Técnico em Segurança do Trabalho pela escola Metropolitana de Cursos Técnicos. Possui ainda licenciatura em Educação Física e é estudante de bacharelado em Ciências Políticas, ambos pela UNOPAR.

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