O Brasil registrou nesta quarta-feira, 23, o maior número de casos de covid-19 em um período de 24 horas desde o início da pandemia. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), foram mais 115.228 contágios em um dia, elevando o total para 18.169.881.
Os Estados com maior número de infecções são: São Paulo (3.630.251), Minas Gerais (1.757.649), Paraná (1.240.399), Rio Grande do Sul (1.193.849), Bahia (1.108.769) e Santa Catarina (1.035.042).
O boletim ainda informa que o País contabiliza 507.109 mortes, com o acréscimo de 2.392 vidas perdidas entre a terça-feira, 22, e esta quarta-feira. A taxa de letalidade está mantida em 2,8 % e o índice de mortalidade por cada 100 mil habitantes subiu para 241,3.
Com a pandemia fora de controle, as médias móveis de casos e mortes continuam apresentando tendência de alta: são 77.328 contágios – com aumento expressivo em relação a ontem, que foi de 74.490 – e 1.917 vidas perdidas.
Ainda segundo o boletim do Conass, o estado de São Paulo é o que apresenta maior número de vítimas em termos absolutos, com 123.825 mortes. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro (54.662), Minas Gerais (45.036), Rio Grande do Sul (30.749) e Paraná (30.267).
Conforme levantamento da Universidade Johns Hopkins, o Brasil é o segundo país no mundo com mais mortes pelo novo coronavírus, atrás apenas dos EUA (602.705). Já em número de casos, o Brasil fica atrás dos EUA (33.573.448) e da Índia (30.028.709).
Consórcio de Imprensa
Brasil atingiu nesta quarta-feira, 23, um novo recorde de casos do coronavírus, com 114.139 testes positivos registrados nas últimas 24 horas. Ao mesmo tempo, o País teve 2.343 novas mortes pela doença. A alta de novas infecções se deu principalmente pelo represamento de dados e nova metodologia na contagem do Rio Grande do Norte, responsável por 36.274 das novas infecções contabilizadas nesta quarta.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) do Rio Grande do Norte passou a utilizar o Sistema Unificado de Vigilância Epidemiológica (Suvepi). Desenvolvida em parceria com o Instituto Metrópole Digital (IMD), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a ferramenta é utilizada para a investigação dos casos, criação, edição, migração e unificação das notificações dos sistemas de informação ESUS-VE, SIVEP-GRIPE e GAL. Com a alteração no sistema, houve um aumento no número de casos pela inserção de dados represados do sistema SIVEP-GRIPE, de acordo com nota divulgada pela própria Sesasp.
A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 1.915, abaixo dos 1.962 registrados na véspera, mas em patamar ainda considerado “alto” por especialistas. No total, o Brasil tem 507.240 mortos e 18.170.778 casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, mais de 16,4 milhões de pessoas já se recuperaram da doença.
Fonte: Estadão Conteúdo
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