
Um piauiense está entre os sete mortos após uma torre de transmissão de energia elétrica cair na última sexta-feira (16/07) no Pará, entre as cidades de Pacajá e Anapu. Outros 13 trabalhadores ficaram feridos.
O piauiense foi identificado como José Neponuceno Guimarães e ele chegou a ser socorrido e encaminhado para o hospital de Pacajá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
O acidente, na região de Bom Jardim, deixou ao menos sete feridos, que estão sendo transferidos para o Hospital Regional da Transamazônica, em Altamira.
O governador do estado, Helder Barbalho (MDB) , lamentou o ocorrido e afirmou nas redes sociais que está dando assistência ao município de Pacajá, que fica próximo ao local do acidente. “Temos registros de óbitos e feridos. Minha solidariedade às vítimas e aos familiares”.
Confira o nome das vítimas que faleceram:
- Luís Carlos Pereira, (MA)
- Oziel da Silva Passos (SE), 27 anos
- Expedito Bezerra dos Santos Filho (SE), 23 anos
- Romário Santos (MA),
- Fagne Martins da Silva (MA),
- José Neponuceno Guimarães (morreu no Hospital de Pacajá), (PI)
- Alex da Natividade Rodrigues (morreu a caminho do Hospital Regional da Transamazônica), (MA)
Associação Brasileira dos Eletricistas presta assistência
A Associação Brasileira dos Eletricistas (ABE) está prestando total assistência aos familiares das vítimas da queda da torre de transmissão de energia elétrica no estado do Pará. O acidente que deixou 7 trabalhadores mortos e 13 feridos, aconteceu na tarde da última sexta-feira (16), na comunidade Bom Jardim, entre as cidades Anapu e Pacajá, região sudoeste.
A construção da torre era realizada pela empresa Sigdo Koppers Ingeniería y Construcción (SKIC), contratada pela ENGIE para a implantação do Projeto Novo Estado, no município de Pacajá. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as obras não estavam finalizadas e não havia energia na estrutura no momento da tragédia.
Segundo informações, 26 trabalhadores estavam na torre quando ocorreu o acidente. Os 7 que foram a óbito eram do Maranhão, Piauí e Sergipe. 13 pessoas ficaram feridas; 7 delas receberam alta. 5 foram transferidas em estado grave para o Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira.
Em nota, SKIC Brasil informou que “a prioridade é auxiliar as famílias que perderam seus entes queridos, acompanhar de perto o estado de saúde dos feridos e ajudar as famílias das vítimas no que for necessário”. Porém os familiares estão indignados com a demora da empresa. Em vídeo a família de Fagne Martins, uma das vítimas fatais, expressa toda a sua revolta pela falta de informação da SKIC para os familiares.
“Nós Somos a família do Fagne Martins e aconteceu um acidente com ele no estado do Pará, na cidade de Pacajá. Nós estamos desesperados a procura das informações que a empresa não passa para gente. Não temos notícias de onde ele esteja essa hora. O corpo dele, nós estamos querendo ele aqui. Ele saiu daqui para trabalhar, para conseguir sua casa com sua filha e sua mulher. Sua mãe e seu pai estão desesperados aqui em Pastos Bons – Ma. Estamos tendo o apoio da Associação Brasileira dos Eletricistas, e a firma está sendo um caos, não dá assistência nenhuma para a família. Como é que nós vamos ficar? Estamos desesperados e precisamos do corpo do meu primo aqui”, disse Edna Chaves, prima da vítima.
De acordo com Gabriel Netto, diretor da Associação Brasileira dos Eletricistas, desde o dia do acidente da torre o presidente da ABE Raymsandreson Prudêncio, assim como a diretora de acolhimento Mariana Vieira e todos os representantes da associação se empenharam integralmente nesta ação para ajudar as famílias desamparadas.
“Estamos dando toda a assistência para as famílias das vítimas, prestando apoio psicológico e financeiro. Muitos familiares se deslocaram dos seus estados para o Pará no desespero, sem condições financeiras para arcar com o deslocamento e demais gastos. Então a gente está socorrendo essas famílias com as passagens áreas, alimentação, ajuda financeira, dando notícias sobre a liberação dos corpos e toda atualização do caso. E a partir de agora entramos no apoio geral em ralação ao velório e buscas por esclarecimentos da empresa”, relatou o diretor.
Fonte: 180 Graus
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