
A companhia lembrou que os valores cobrados em suas refinarias têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais, que são acrescidos de tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis.
Nos cálculos da estatal, os preços na refinaria representam um terço do preço final da gasolina ao consumidor e metade do preço do diesel.
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), concorrente da petroleira, o reajuste fará com que os preços da gasolina atinjam a paridade com a referência de preços internacionais, mas o preço do diesel continuará com defasagem média de R$ 0,10 por litro em relação ao preço de paridade de importação.
“O alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento”, afirmou a Petrobras em nota.
A estatal indicou ainda que os preços médios da gasolina aos consumidores finais no Brasil estão 17% inferiores à média global, citando uma pesquisa da consultoria Global Petrol Prices que abrange 167 países.
Segundo o levantamento, o Brasil está no 56º lugar no ranking de preços do combustível. A pesquisa da consultoria também mostrou que o preço final do diesel no Brasil está 28% inferior à média global. No caso do diesel, o país ocupa a 43ª posição do ranking, que leva em consideração uma amostragem de 166 países.
Fonte: Valor Econômico
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